Na distópica novela "Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley, o Soma é uma droga popular de indução ao sonho, droga alucinógena. Ele fornece uma fuga fácil dos aborrecimentos da vida diária e é empregado pelo governo como um método de controle por meio de prazer. (Wikipedia)
Alguma coisa aqui também.
E aqui uma descrição do próprio Huxley em seu "Regresso ao Admirável Mundo Novo":
No Admirável Mundo Novo o hábito de tomar Soma não era um vício privado; era uma instituição política, era a verdadeira essência da Vida, da Liberdade e da Busca da Felicidade garantidas pela Declaração de Direitos. Mas este privilégio supremamente precioso e inalienável dos súditos era, da mesma forma, um dos mais poderosos instrumentos de domínio do arsenal do ditador. A dopagem sistemática dos indivíduos para benefício do Estado (e circunstancialmente, talvez, para o próprio prazer deles) era um elemento primordial da política dos Dominadores do Mundo. A dose diária de Soma era uma garantia contra a desadaptação pessoal, contra a agitação social e a divulgação de idéias subversivas. A religião, declarara Karl Marx, é o ópio do povo. No Admirável Mundo Novo, a situação invertera-se. O ópio, ou antes o Soma, era a religião do povo. Como a religião, a droga tinha o poder de consolar e de compensar, criava visões de outro mundo, de um mundo melhor, dava esperança, fortalecia a fé e promovia a caridade.
Sinta-se à vontade para comparar esse Soma com o que bem quiser.
Alguma coisa aqui também.
E aqui uma descrição do próprio Huxley em seu "Regresso ao Admirável Mundo Novo":
No Admirável Mundo Novo o hábito de tomar Soma não era um vício privado; era uma instituição política, era a verdadeira essência da Vida, da Liberdade e da Busca da Felicidade garantidas pela Declaração de Direitos. Mas este privilégio supremamente precioso e inalienável dos súditos era, da mesma forma, um dos mais poderosos instrumentos de domínio do arsenal do ditador. A dopagem sistemática dos indivíduos para benefício do Estado (e circunstancialmente, talvez, para o próprio prazer deles) era um elemento primordial da política dos Dominadores do Mundo. A dose diária de Soma era uma garantia contra a desadaptação pessoal, contra a agitação social e a divulgação de idéias subversivas. A religião, declarara Karl Marx, é o ópio do povo. No Admirável Mundo Novo, a situação invertera-se. O ópio, ou antes o Soma, era a religião do povo. Como a religião, a droga tinha o poder de consolar e de compensar, criava visões de outro mundo, de um mundo melhor, dava esperança, fortalecia a fé e promovia a caridade.
Sinta-se à vontade para comparar esse Soma com o que bem quiser.
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